segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Inaugurado o Museu do Douro

Ao fim de mais de uma década de hesitações, o Museu do Douro foi inaugurado no passado Sábado dia 20 de Dezembro.
José Sócrates, que presidiu à cerimónia de inauguração do museu, não poupou elogios à ex-ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, que saiu na remodelação feita pela Governo no início do ano.
No entender do primeiro-ministro, o Museu do Douro só foi possível graças a Isabel Pires de Lima.
«Foi ela (Isabel Pires de Lima) que deu o pontapé de arranque na construção daquilo que já ameaçava tornar-se num projecto completamente inacabado», afirmou.
Sócrates disse ainda que acompanhou os «11 longos anos» que foram necessários para chegar à inauguração da sede do MD, que representou um investimento total de 5,2 milhões de euros, cofinanciados pelo Programa Operacional da Cultura.
Depois de ser recebido por um grupo de clarinetes e ao som do piano, o primeiro-ministro inspirou-se na beleza da paisagem duriense e salientou que a «ambição deste museu não é regional, mas nacional».
«É do Douro sim, mas é nacional. Este equipamento pretende afirmar o Douro no país mas quer também competir com a melhor oferta cultural internacional», sublinhou.
De relembrar que de acordo o director desta unidade museológica, Maia Pinto, numa primeira fase, está prevista a criação de 11 núcleos museológicos que ficarão espalhados pela Região Demarcada do Douro.
Serão criados os núcleos do Pão e do Vinho (em Favaios), da Gastronomia (Lamego), do Caminho de Ferro (Barca de Alva), da Electricidade (Vila Real), da Amêndoa (em Vila Nova de Foz Côa), do Arrais e da Cereja (em Resende), do Vinho (em S. João da Pesqueira), da Seda (em Freixo de Espada à Cinta), do Somagre (Vila Nova de Foz Côa), de Barqueiros (Mesão Frio) e o Museu do Imaginário (em Tabuaço).
Estes núcleos terão uma programação integrada com o Museu do Douro, de forma a potenciar iniciativas dispersas e estimular a itinerância de exposições e outras acções culturais.

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